A Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande aguarda que sejam realizados testes de despiste ao COVID-19 aos seus utentes e funcionários, depois de o Governo ter anunciado no início desta semana que a medida seria aplicada a todo o país

 

Contactado pelo JMG, o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande mostrou-se “tranquilo” face ao evoluir da pandemia do novo coronavírus, assegurando que até ao momento não há casos suspeitos de contágio na instituição, nem de utentes nem de funcionárias.

Segundo Joaquim João Pereira, dos 186 funcionários da Santa Casa que estão ao serviço no Lar das Vergieiras, no Lar dos Outeirinhos, na Unidade de Cuidados Continuados e no Centro Infantil Arco-Íris, há duas colaboradoras que se encontram em casa, por precaução, uma vez que tiveram contacto com pessoas regressadas há pouco tempo do estrangeiro.

“Por aqui está tudo a funcionar normalmente”, assegura o responsável, afiançando que foram tomadas todas as medidas recomendadas pela Direção Geral da Saúde no que diz respeito ao distanciamento entre os utentes, à higienização dos espaços, à lavagem frequente das mãos e ao uso de luvas e máscaras por parte dos técnicos, para prevenir um eventual contágio.

De acordo com Joaquim João Pereira, os funcionários mudam sempre de roupa antes de entrarem ao serviço, é-lhes medida a temperatura e são questionados no sentido de saber se têm algum outro sintoma que possa ser compatível com a COVID-19.

O provedor refere ainda que há mais de duas semanas que nenhum dos 143 utentes recebe visitas, e que os técnicos verificam duas vezes por dia a temperatura dos utentes, que em ambos os lares têm, na sua maioria, mais de 75 anos de idade.

Sobre a questão dos testes de despiste, o provedor contactou o Município e a delegada de saúde e está a aguardar resposta.