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Sei que o preocupa o rumo do mundo global. Como melhorá-lo?

Por vezes julgo não haver solução. Todos os dias assistimos a horrores de fanatismos políticos e o pior, religiosos. Os nossos políticos dizem: emigrem!... Mas para onde? Para a Lua, parece um pouco fria; para Marte, quando lá chegássemos, possivelmente estaríamos demasiado velhos, ou mortos. Uma solução – da minha ingenuidade – investirem os Países no ensino, na educação, nas escolas, nas Universidades e depois criando condições de trabalho, criando condições da vivência em Democracia.

Veja-se a nossa Indústria de Moldes: o segredo do sucesso está na mentalidade dos patrões e trabalhadores; investir no ensino e nos equipamentos “up to date” (modernos).
No dia em que todos os Países, todos os políticos (outra utopia) quiserem resolver a pobreza e acabar com a “escravatura”, o mundo seria melhor. Mas isso já não será no nosso tempo. Da iliteracia falaremos a seguir.


Dado que, nem só de pão vive o Homem, pensa que haveria hipóteses de termos uma ou mais publicações (mesmo só técnicas) para o público marinhense, que gosta (e não tem tempo!?) de ler? 

Estamos perante um grave problema não só regional, mas nacional: a iliteracia. A juventude não lê jornais: prefere o computador e a internet. Os mais idosos, ou compram os semanários ou vão à biblioteca fazer a leitura diária, ou alguns ainda compram um jornal diário de vez em quando.

No meu caso, já me considero uma “avis rara”, que compra um diário e ao Domingo outro mais, compro o “Jornal da Marinha Grande” e o “Jornal de Letras, Artes e Ideias”, além de revistas, como a “Nova Gente” e a “Holla”, para a minha mulher e filha, também têm direito a uma leitura mais personalizada. Na Marinha já foram feitas várias tentativas com outros jornais e mesmo grátis, mas não resultaram, apesar de terem artigos de índole cultural. O problema não é o tempo para a leitura. O problema é o gosto para a leitura e o mesmo jornal servir ou ser lido por muitos leitores. Por tudo isto não posso aconselhar novas publicações.


Que sugestões nos daria para activar, de forma mais concertada, a cultura na nossa terra? 

Julgo já ter sugerido a temática a ser utilizada, para ativar a cultura na nossa terra. As escolas têm grande responsabilidade e posso dar o exemplo da “Tertúlia de Ouro”, que apesar do quadro dos professores, convida colegas a virem falar sobre outras temáticas. São aulas sempre enriquecedoras. 


Finalmente, o que pensa desta minha iniciativa “prometida”, há tanto, mas (como sabe, melhor do que eu) são tantos os putativos e gongóricos entrevistados? 

Finalmente: só posso dar-lhe os parabéns pela iniciativa e que continue, para bem do nosso concelho, e pode sempre contar com a minha colaboração sempre que necessite. Espero que não se tenha assustado com a extensão das respostas e não o tenha defraudado. Obrigado.