O Sport Operário Marinhense está a viver um momento único: a requalificação do Auditório José Vareda. A cerimónia teve lugar na noite de sábado com casa quase cheia.

Um dos principais auditórios do concelho foi alvo de uma profunda renovação, a qual teve apoio comunitário. Se assim não fosse, dificilmente a obra teria sido concretizada. Mas para se chegar até aqui, há a registar a candidatura efetuada no mandato autárquico de Alberto Cascalho e continuada na presidência de Álvaro Pereira.
Reunidas as condições políticas, a obra arrancou e “não teve desvios”, frisou o presidente do SOM.
Carlos Carvalho, visivelmente emocionado, agradeceu o contributo de inúmeras entidades, públicas e privadas, que permitiram a inauguração do auditório, que estará ao serviço da cultura local, garantindo assim a sua missão histórica.
A noite abriu com uma exposição de arte de artistas locais, a qual se complementou com a mostra de cristais lapidados por Vânia Libana. Os trabalhos poderão ser visitados até ao final do mês.
O espetáculo abriu depois no palco principal, com o desfilar das diversas atividades do Operário, do teatro ao voleibol, da música ao xadrez. Pelo meio, “Os Bandalhos” promoveram o espetáculo musical que vão fazer naquele mesmo palco. O destaque da noite foi ainda para a Professora Margarida, que meteu a plateia «em sentido».
No final da noite, o presidente do SOM era um homem visivelmente feliz, com “o final de uma etapa e o início de outra”.
Carlos Carvalho destacou o facto de ter desfilado pelo palco “a prata da casa”, durante cerca de duas horas. Mas o próximo grande desafio “vem aí agora, que é colocar este espaço a funcionar”. E não se pense que o Auditório José Vareda será um concorrente da Casa da Cultura, pelo contrário, já que “estes dois espaços podem complementar-se”. Para isso, há que “existir diálogo com a autarquia”.
E apesar de não ter conhecido pessoalmente José Vareda, o presidente do Operário deixou uma palavra ao grande obreiro deste baluarte da cultura local: “espero que ele, esteja onde estiver, se sinta orgulhoso da obra que aqui temos”.