Apesar das restrições impostas pelo estado de emergência em vigor no país, devido à pandemia do novo coronavírus, muitos negócios locais, de pequena dimensão, conseguiram reorganizar-se internamente para continuar a trabalhar, agora em regime de take away e/ou com entregas ao domicílio

 

O comércio tradicional da Marinha Grande, que na sua maioria encerrou portas ao público há três semanas, vai dando sinais de resistência face a uma nova realidade, desconhecida e de futuro imprevisível.

Na sua página do Facebook, a Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG) tem disponibilizado duas tabelas que vão sendo constantemente atualizadas: uma sobre espaços de restauração e similares, e outra com lojas de comércio e serviços.

Quanto ao comércio e serviços, há espaços que atendem os clientes à porta, com as devidas barreiras para manter o distanciamento social exigido, como lojas de informática e de pronto-a-vestir. As lavandarias, um pouco como fizeram os supermercados, restringiram o acesso de clientes aos seus espaços, reduzindo o número de pessoas que podem estar em simultâneo dentro das instalações.

No que se refere aos restaurantes, espaços de self-service como o MenuMarché, por exemplo, criaram serviço de entregas ao domicílio e take away, e as churrasqueiras, como os “Frangos do Luzeirão” continuam a trabalhar e a vender comida para fora.

“Sabia que algumas lojas que parecem estar fechadas continuam heroicamente a trabalhar para si e fazem entregas ao domicílio?”, questiona a ACIMG, para logo a seguir aconselhar: “Sempre que sentir necessidade de comprar algum produto veja e procure primeiro nos estabelecimentos DO NOSSO CONCELHO. Ajude os nossos comerciantes nesta fase tão difícil em que se encontram. Seja solidário, ajude quem está próximo de si e que tanto precisa”.