Pelo menos 5 viaturas foram vandalizadas na localidade da Ordem. Os veículos estavam estacionados na Rua do Sol e na Rua do Sport Lisboa e Marinha e, além dos pneus cortados houve também um toldo de um café que foi rasgado

 

Renato Rosa nem queria acreditar quando na manhã desta quarta feira, 16 de dezembro, ao chegar ao “Encantado Festas Café”, viu que um dos toldos estava rasgado. “As coisas já estão tão difíceis e agora com esta situação tenho vontade de fechar a porta”, revelou ao JMG o responsável, que estima em mais de 100 euros o prejuízo. “O toldo era novo e estava aqui há pouco tempo. Não percebo qual é a intenção destes atos”, lamentou.

Ali ao lado, Pedro Rodrigues, que há 20 anos gere o espaço “CultureKids”, foi alertado pelas 7h30 pelo pai de um aluno que um pneu de uma das carrinhas estava em baixo. “Fui ver e apercebi-me que tinha sido cortado e agora vou ter de por dois pneus novos”. Uma despesa superior a 100 euros, calcula, lamentando que num ano que já trouxe tantas dificuldades tenha acontecido uma situação destas. “É uma rua calma demais”, referiu, assegurando que irá passar a estacionar as duas carrinhas que tem para o transporte de crianças “talvez junto ao Atrium, onde há mais movimento”.

Também José Garriapa, residente na Rua do Sol há mais de 50 anos, ficou estupefacto com o sucedido. Na sua viatura foram cortados dois pneus. “Lá se vai uma parte do subsídio de Natal”, lamentando estes atos “numa rua que sempre foi sossegada”.

O vizinho Jack Duarte prevê que os dois pneus do carro da filha, que também foram cortados, rondem um prejuízo de 250 euros e lembrou que nos anos 70 chegou a integrar um grupo de jovens vigilantes que andavam nas ruas para “prevenir” este tipo de situações.

Segundo o JMG apurou no local o alerta foi dado cerca das 23h30 quando alguns vizinhos se aperceberam do ruído causado pelo rebentamento dos pneus. Foram vistos “dois indivíduos, a pé, que aparentavam ter entre os 17 e os 25 anos”. A PSP esteve no local a tomar conta da ocorrência.

Ao local deslocou-se também a empresa marinhense Gandypneus, para acudir aos moradores que tinham dois pneus cortados e que de outra forma não conseguiam resolver a situação.