A Praça Guilherme Stephens está a ser palco esta quinta feira, desde as 9h e até às 18h, de um rastreio ao HIV. A iniciativa é dinamizada pela autarquia, pelo Centro de Saúde e pelos Bombeiros locais e visa assinalar o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, celebrado a 1 de dezembro

 

Segundo os promotores, o rastreio “é rápido, gratuito e confidencial”, bastando uma pequena colheita de sangue e o resultado é conhecido meia hora depois. “Acabar com as desigualdades. Acabar com a SIDA” foi o tema escolhido este ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para assinalar a efeméride.

Recorde-se que o VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) pode ficar “adormecido” durante muito tempo no corpo humano, sem dar sintomas, designando-se as pessoas infetadas de seropositivas. Quando o vírus “desperta” desencadeia a destruição progressiva dos mecanismos de defesa, deixando a pessoa mais vulnerável a infeções.

SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) é a doença que aparece mais tarde, quando o vírus já degradou de tal modo o sistema imunitário que o corpo não consegue travar o aparecimento de doenças oportunistas, que afetam vários órgãos.

O VIH encontra-se principalmente no sangue, líquido pré-ejaculatório e sémen, fluidos vaginais e também no leite materno de pessoas infetadas, podendo a sua transmissão ocorrer através de relações sexuais (vaginais, anais, orais) sem preservativo; pela partilha de material para injeção de drogas (seringas, agulhas, algodões, caldos), objetos cortantes (lâminas de barbear) ou instrumentos perfurantes (para “piercing”, tatuagem, acupuntura); e de mãe infetada para o filho, durante a gravidez, no momento do parto ou na amamentação.