Faz hoje oito dias (dia 20 de abril), montámos na bicicleta e acompanhámos Carlos Franquinho em mais uma jornada de trabalho. Carteiro há quase 22 anos, falou-nos sobre as dificuldades e alegrias da profissão que escolheu.

Quinta feira, 13 de abril. O relógio marca 8h30 quando chegamos ao Centro de Distribuição Postal (CDP) da Marinha Grande. Lá dentro, apesar do ambiente calmo, cada um está empenhado no seu trabalho. Afinal as quintas feiras são o dia mais difícil da semana. O volume de trabalho é muito superior ao habitual, devido ao elevado número de jornais e publicações periódicas editadas às quintas.

Somos recebidos por Natália Lopes, gestora do CDP da Marinha Grande, e por António Pedroso Marques, diretor de operações da Zona Centro, que nos dão algumas explicações sobre o trabalho efetuado no dia a dia.

Segundo Natália Lopes, no cargo há 15 anos, todos os dias é feita uma descarga, por volta das 6h30, de todo o correio que vem do Centro de Tratamento de Lisboa. Há uma máquina que separa alguma correspondência através da leitura dos códigos postais, mas depois é necessário separar manualmente o correio consoante os giros e a ordem de entrega. Cada carteiro prepara o próprio giro, faz os maços consoante o percurso e dá início à distribuição, no período da manhã. No regresso, “prestam contas” do correio distribuído e do que voltou para trás.

À tarde há outros profissionais encarregues de recolher a correspondência colocada nos marcos, postos de correio e lojas, na sede de concelho mas também na Moita, Vieira de Leiria e Pataias, sendo que este correio é depois tratado e expedido, de camião, cerca das 19h.

Leia mais na edição em papel do JMG.

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