Há 14 anos a ajudar e lutar pelos animais do concelho, a Associação Protetora dos Animais da Marinha Grande está a enfrentar atualmente grandes dificuldades financeiras. A alimentar diariamente 300 animais e com uma dívida de cerca de 6 mil euros, o encerramento da associação surge como uma “possibilidade”.


Qual o trabalho desenvolvido pela APAMG e o que faz esta associação pelos animais da Marinha Grande?

A APAMG ajuda animais necessitados há 14 anos: abandonados, atropelados, negligenciados, etc. Tentamos fazer mais e melhor de ano para ano, dentro daquilo que nos vai sendo possível. Fomentamos a adoção e a convivência com animais que precisam de um lar. Apostamos arduamente na captura e esterilização das fêmeas (gatas e cadelas) para diminuição da natalidade e consequentemente dos animais a deambular pelas ruas. Tentamos manter os animais de rua dos quais temos conhecimento, devidamente alimentados e desparasitados, prestando-lhes os cuidados veterinários ao nosso alcance. Animais de rua devidamente cuidados, alimentados e esterilizados tornam-se animais dóceis e libertos de perigo para a saúde pública. Difundimos a sensibilização entre os habitantes da Marinha Grande e concelhos limítrofes, nomeadamente nas escolas, desde o ensino pré-escolar ao superior, para a importância dos bons tratos aos animais e das melhores práticas a levar por diante. Lutamos diariamente em todas as frentes por uma sociedade mais justa, mais tolerante e mais sensível para a causa animal.

A equipa da APAMG é composta apenas por voluntários? Quantos elementos tem a associação?

Sim somos todos voluntários. No dia a dia contamos com cerca de 8 a 10 pessoas, e esporadicamente para campanhas, trabalhos de limpeza, etc., temos cerca de 20 voluntários que nos vêm ajudar quando solicitados. Podemos parecer muitos, mas dado o facto de, paralelamente à vida de voluntários, termos uma vida pessoal (trabalho, família, etc.), somos poucos para chegar a todo o lado.

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