O Grupo Iberomoldes recebeu a 27 de fevereiro, a visita do presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Domingos Lopes, no âmbito dos projetos de formação profissional desenvolvidos pelo IEFP com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência

 

Ver ‘in loco’ a articulação do IEFP com as empresas no que se refere à requalificação e adaptação das competências e qualificações dos trabalhadores foi o principal objetivo da visita.

Segundo Domingos Lopes, e tendo em conta a atual taxa de desemprego “historicamente baixa”, o IEFP “tem que se ajustar a esta realidade, trabalhando nas qualificações da população ativa empregada, porque prevenir fenómenos de desemprego, ou problemas de emprego, é antecipar esses problemas e aumentar as qualificações dos que estão empregados e ajustá-las às novas realidades do mercado de trabalho e às evoluções tecnológicas, que são cada vez mais aceleradas”.

O responsável conheceu as instalações da Iberomoldes, em Picassinos, e da Aníbal H. Abrantes, após uma breve apresentação do Grupo, que atua nos setores industriais e exporta mais de 90% da sua produção, sendo cerca de 80% para a indústria automóvel e os restantes para outras áreas de negócio, designadamente aeroespacial, dispositivos médicos e utilidades domésticas. Joaquim Menezes, presidente do Grupo Iberomoldes, deu conta da evolução registada desde 1975, de um grupo que chegou a ter 23 empresas e hoje tem 9, dando emprego a 1100 pessoas, que apresenta uma solução integrada aos seus clientes e em que “desistir não faz parte do nosso ADN”.

Por isso mesmo, em plena pandemia, e face à quebra nas encomendas, o Grupo colocou em formação 212 colaboradores, em articulação com o IEFP, evitando o recurso ao lay-off e aproveitando esse tempo para reforçar as competências dos seus profissionais.

“Mais Digital” é como se denomina o programa que está a ser desenvolvido pelo IEFP a nível nacional, financiado pelo PRR com cerca de 94 milhões para investir em formação, tendo em conta que “o digital está entre as prioridades elencadas pela União Europeia”, sublinhou o presidente do IEPF. A meta do programa é a qualificação de 200 mil trabalhadores.