Opinião

Crónicas Marinhenses

 

 

 

 

 

Penso ser hoje aceite pela generalidade dos portugueses, como pelos gregos ou espanhóis, que o endividamento excessivo dos países foi um erro político grave que os cidadãos destes países estão agora a ter de pagar, sendo que a maioria pouco ou nada contribuiu para esse endividamento. Mais grave, sabemos hoje que uma parte relevante desse endividamento foi consumida por sectores corruptos da sociedade em seu próprio benefício, através da especulação imobiliária, das parcerias e dos apoios do Estado a negócios privados, muitos deles de puro saque de recursos que eram de todos os cidadãos.

Durante os próximos doze meses vamos ter em Portugal duas eleições – legislativas e presidenciais – de que podem resultar a continuidade das políticas actuais e, previsivelmente, os mesmos problemas que actualmente enfrentamos, ou daí poderá resultar uma mudança, desejavelmente profunda, da governação em Portugal. Tudo dependerá das candidaturas que venham a surgir e da forma como os portugueses se decidirem a votar.

A prisão de José Sócrates continua a fazer parte dos noticiários, agora interrompidos com os acontecimentos recentes em Paris. Todavia, a única coisa relevante sobre o assunto, para além do trabalho da justiça que não é conhecido, são as sucessivas visitas de ex-governantes e de outros dirigentes do PS, o que, confesso, como militante do partido me choca e me conduz à interrogação se aqueles militantes socialistas não se apercebem de que a cada visita enterram um pouco mais o Partido Socialista.

O Autor
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Henrique Neto
Empresário

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