A Direcção da Organização Regional de Leiria (DORLEI) do PCP esteve reunida dia 21 de março, na Marinha Grande, para analisar a situação social e política tendo em conta a evolução da pandemia da COVID-19, e as suas consequências no plano da saúde pública, social e da economia

 

Em comunicado, a DORLEI reafirma a necessidade de reforçar os cuidados hospitalares no distrito, com reforço de infraestruturas, alargamento de valências, abertura de camas, aquisição de equipamentos e contratação de profissionais de saúde nos Hospitais dos Centros Hospitalares de Leiria e do Oeste.

É ainda reiterada a necessidade da construção de um novo Hospital no Sul do distrito, sem encerramento de nenhuma das outras unidades, bem como dar resposta a problemas nos cuidados primários de saúde em vários concelhos, “onde existem carências de todo o tipo”, com enfoque no reforço de médicos na zona do Pinhal Interior Norte.

No que se refere à pandemia, a DORLEI considera que a situação “exige uma grande concentração no reforço das medidas de prevenção no plano da saúde pública e de combate à doença e proteção das populações, com especial incidência para o reforço do Serviço Nacional de Saúde”, frisando que é no SNS “que os portugueses encontram as respostas para proteger as suas vidas e os seus direitos”.

A DORLEI alerta para a necessidade de serem disponibilizados meios e medidas de apoio a grupos de risco, nomeadamente nas zonas com maior prevalência de população idosa e sem recursos financeiros, bem como para a importância de serem garantidas medidas de apoio aos profissionais de saúde, agentes de segurança pública e proteção civil.

A DORLEI do PCP realça ainda a necessidade de as autarquias locais procederem, em articulação com as autoridades competentes, ao levantamento de situações que, pela sua gravidade, exijam de imediato apoios sociais de subsistência e outros tipos de apoio.

 

PCP defende manutenção do trabalho

Em nota de imprensa, a Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP alerta também para “linhas de ataque a rendimentos e direitos dos trabalhadores em variados sectores como a indústria, serviços, turismo e também em entidades privadas da chamada economia social”, denunciando “o aproveitamento da situação pelo patronato para cortes nos salários, despedimentos, desde logo de trabalhadores com vínculos precários, recurso indiscriminado e arbitrário ao lay-off, utilização forçada do banco de horas, imposição da alteração de horários e funções, ou imposição de férias como já se verifica em várias empresas do Distrito de forma autoritária e em violação da obrigação legal de diálogo com as organizações representativas dos trabalhadores”.

A DORLEI reclama, por isso, “uma apertada fiscalização e intervenção em situações de empresas e serviços no Distrito que se mantêm em funcionamento sem que estejam a ser acautelados os procedimentos, equipamentos e medidas de proteção sanitária dos trabalhadores que continuam a laborar para garantir o funcionamento do País”, e alerta para “as dramáticas consequências da precariedade em variadíssimos sectores, desde o comércio e serviços, à indústria, passando pelos trabalhadores da cultura cujas atividades foram, no essencial, canceladas”.

Assim, a DORLEI defende “a necessidade urgente de linhas de apoio e financiamento às pequenas e médias empresas do Distrito que permitam manter empregos, salários e capacidade de retomar a normal atividade”, considerando que são precisas medidas que permitam o funcionamento ou reabertura, em rigorosas condições de segurança sanitária e de lotação máxima, dos Mercados Municipais no distrito.

endimentos e direitos dos trabalhadores em variados sectores como a indústria, serviços, turismo e também em entidades privadas da chamada economia social”, denunciando “o aproveitamento da situação pelo patronato para cortes nos salários, despedimentos, desde logo de trabalhadores com vínculos precários, recurso indiscriminado e arbitrário ao lay-off, utilização forçada do banco de horas, imposição da alteração de horários e funções, ou imposição de férias como já se verifica em várias empresas do Distrito de forma autoritária e em violação da obrigação legal de diálogo com as organizações representativas dos trabalhadores”.

A DORLEI reclama, por isso, “uma apertada fiscalização e intervenção em situações de empresas e serviços no Distrito que se mantêm em funcionamento sem que estejam a ser acautelados os procedimentos, equipamentos e medidas de proteção sanitária dos trabalhadores que continuam a laborar para garantir o funcionamento do País”, e alerta para “as dramáticas consequências da precariedade em variadíssimos sectores, desde o comércio e serviços, à indústria, passando pelos trabalhadores da cultura cujas atividades foram, no essencial, canceladas”.

Assim, a DORLEI defende “a necessidade urgente de linhas de apoio e financiamento às pequenas e médias empresas do Distrito que permitam manter empregos, salários e capacidade de retomar a normal atividade”, considerando que são precisas medidas que permitam o funcionamento ou reabertura, em rigorosas condições de segurança sanitária e de lotação máxima, dos Mercados Municipais no distrito.