Foi aprovada por unanimidade, na reunião de câmara de 23 de dezembro, a proposta apresentada pelo presidente Aurélio Ferreira com vista à nomeação do conselho de administração da TUMG – empresa municipal de Transportes Urbanos da Marinha Grande, que continuará a ser gerida por Fátima Cardoso

 

Aurélio Ferreira apresentou à votação uma proposta de constituição dos órgãos sociais da TUMG, em que designava como representante do Município na Assembleia-Geral, o vereador João Brito; para presidente do Conselho de Administração a vereadora Ana Alves Monteiro; para Secretária Vera Artilheiro; na Presidência da Mesa da Assembleia-Geral, propôs a recondução de Gabriel Roldão; e como administradora executiva, propôs reconduzir Fátima Cardoso, funcionária da Câmara.

A proposta seria aprovada por unanimidade, após alguma discussão entre os eleitos.

Aurélio Ferreira explicou que TUMG continuará a funcionar “como até agora”, portanto, nos mesmos moldes, sendo sua intenção “tentar melhorar a sua eficiência e eficácia”, com o propósito que “a empresa funcione bem e cumpra o seu objetivo”.

Alexandra Dengucho, da CDU, recordou as palavras proferidas em dezembro de 2020, quando se discutia o mandato discriminado da TUMG para 2021, afirmando que os vereadores do MPM à data falavam em “incompetência” relativamente à administração de Fátima Cardoso, questionando “o que mudou” de lá para cá, para que “depois de tanto criticarem a anterior gestão, agora apostem em alguém que foi tão criticado num passado não muito distante”.

Na resposta, Ana Alves Monteiro reiterou que a nomeação do novo conselho de administração “não muda” a posição dos eleitos pelos +MPM perante a TUMG, acrescentando que, na sua opinião, a empresa pública de transportes “não tem condições para sobreviver”. A autarca referiu que a “empresa cumpre a sua função” e que “em dois meses [de mandato] não foi possível criar condições para processo de internalização da TUMG” na autarquia. Ana Monteiro garantiu que o processo de internalização da TUMG na Câmara se mantém e que “não faz sentido agora nomear outra pessoa”, motivo pelo qual se propôs a manutenção de Fátima Cardoso no lugar. A vice-presidente da autarquia disse também que a decisão de internalizar a TUMG nos serviços da autarquia terá de ser votada em reunião do executivo e que “não se pode parar a atividade da empresa até o processo de internalização poder ocorrer”.