Está político mas poderá deixar de o estar em breve. Carlos Logrado mostra sinais de desgaste e o caminho pode ser o adeus à política. Mas há ainda uma ténue esperança de se entender com o PS e assumir responsabilidades na autarquia.

Desde que o Orçamento para 2016 foi chumbado pelo executivo camarário, Paulo Vicente e Cidália Ferreira, do PS, tiveram que procurar consensos. Conseguiram o apoio de António Santos, do PSD, e mais tarde de Carlos Logrado, do +Concelho. Daí ocorreu a viabilização do Orçamento, mas não só. Surgiu então, no âmbito do acordo, o Programa de Eficiência Municipal (PEM) e o Programa de Modernização, com a cobertura e apoio político do presidente Paulo Vicente.

De reunião em reunião, de apresentação em apresentação, a coisa foi andando mas cedo se percebeu que a dinâmica de Logrado não tinha seguidores à altura. Além de que a sua estratégia passava por diluir o poder de algumas chefias internas. Começaram então as resistências e os conflitos internos.

O vereador do +Concelho colocou-se em bicos dos pés e estava na cara que, mais tarde ou mais cedo, alguém se encarregaria de lhe carregar nos ombros, ficando com os pés assentes no chão. E assim foi. Em 12 de maio, Carlos Logrado comunicou ao presidente Paulo Vicente que só passaria a assegurar os serviços mínimos, por alegado boicote ao seu trabalho, apurou o JMG junto de um dirigente do seu movimento.

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