A candidata do PS à Câmara da Marinha Grande deu uma entrevista à RCM onde defendeu que o partido deixa obra feita nos dois últimos mandatos e que não fez mais porque a oposição “não deixou”. Com os olhos postos no futuro, Cidália Ferreira quer que a Marinha Grande seja, em 2030, uma “smart city”.

Integrou os dois últimos executivos camarários, que têm sido muito criticados pela fraca execução orçamental. O que pensa fazer de diferente desta vez para obter outros resultados?
No mandato anterior houve muita obra executada e tenho dificuldade em perceber porque é que as pessoas se esquecem disso. Basta olhar para o centro da cidade. Se o mandato anterior foi de crise, mas em que fizemos obra que está à vista de toda a gente, este mandato foi ainda mais atípico e tivemos dificuldade em executar. Se no ano passado enquanto não houve a revisão do orçamento, a 28 de outubro, executámos três milhões de euros de obra. Agora, com a revisão do orçamento em maio, já lançámos obras no valor de cinco milhões. Se nos deixassem trabalhar, se tivéssemos maioria na câmara, a Marinha Grande teria tido um desenvolvimento muito maior.

Mas trabalhamos em várias áreas, desde a parte da mobilidade urbana, vamos construir ciclovias, com a ligação desde a zona industrial à zona que passa pelo centro e que vai ser ligada às praias do nosso concelho. Vamos criar um interface rodoviário também no centro, junto às Finanças, para serem articulados todos os meios de transporte que criam mobilidade e que nos projetam em todas as áreas porque a mobilidade é fundamental para o desenvolvimento da área turística e, portanto, temos muitos projetos que já estão absolutamente definidos. Há várias candidaturas que temos feito e que permitem assegurar que a Marinha Grande será ainda melhor no futuro.
É bom saber que em 308 municípios do nosso país, estamos na frente da tabela. Tem a ver com a eficiência, a transparência e com a boa gestão da aplicabilidade dos fundos que, no fundo, são de todos e nós temos essa consciência.

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