“Mobilidade, turismo e urbanismo: novas formas de ver a Marinha Grande” foi o título da conferência que o Partido Socialista dinamizou na sua sede de campanha, na noite de 29 de agosto, terça feira.

A conferência teve início com a anfitriã, Cidália Ferreira, a revelar algumas das propostas da sua candidatura nas áreas em foco, designadamente a aposta na ciclovia, a construção de um novo terminal rodoviário urbano e interurbano e a requalificação do chamado ‘Parque da Mobil’ que continuará a ser gratuito mas equipado para abastecer veículos elétricos. A cabeça de lista à Câmara deu ainda conta da pretensão de requalificar a rede viária e as habitações do centro histórico, para que “tenhamos um melhor cartão de visita”. Cidália Ferreira referiu também ter projetos “bem interessantes” para a Freguesia da Moita, de forma a potenciar o seu património rural.

Marinhenses acima da média na dependência do automóvel

Micael Sousa foi o primeiro orador da noite, cabendo-lhe abordar a temática da mobilidade e acessibilidades. O engenheiro civil deu conta de que as cidades da Marinha Grande e de Leiria apresentam uma taxa de motorização de 60% quando a média nacional é de 54%, para demonstrar a elevada dependência do carro. Micael Sousa disse também que o setor dos transportes é o que consome mais energia e, por conseguinte, o que mais polui, apontando como solução o conceito de “smart city”, associado à implementação de um sistema integrado de transportes públicos. O orador frisou que é importante “pensar” e “testar” cada meio de transporte, tendo em conta os destinos, bem como a necessidade de acompanhar as novas tecnologias, designadamente com a criação de um único cartão para os diferentes tipos de veículo. Micael Sousa defendeu ainda a aposta em bilhética integrada, com mapas da cidade e roteiros turísticos, a par da existência de uma estação intermodal onde confluam os diferentes meios de transporte público. O engenheiro civil considerou que deve ser acautelada a existência de bolsas de estacionamento para residentes nas zonas centrais das cidades, e que o urbanismo deve ser planeado de forma a garantir o maior número possível de serviços nas áreas de residência, de modo a fixar as pessoas e a reduzir a sua necessidade de se deslocar.

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