Está em curso desde a meia noite desta segunda feira e vai perdurar até às 24 horas de terça feira, dia 29 de dezembro, uma greve dos trabalhadores da Valorlis, empresa responsável pela recolha seletiva de resíduos no concelho da Marinha Grande

 


A paralisação de 48 horas foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), e pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas, abrangendo os trabalhadores de quatro empresas do setor de resíduos do Grupo EGF: a ERSUC, a Resiestrela, a Resinorte e a Valorlis.

Os trabalhadores exigem, segundo o sindicato, salários justos, carreiras dignas, suplemento de risco, bem como o aumento dos subsídios de refeição, de transporte e de outras prestações.

De acordo com o STAL, a administração do Grupo EGF recusa-se a iniciar qualquer processo de negociação coletiva, pretendido pelos trabalhadores.

Segundo dados do STAL, os cerca de 1.000 trabalhadores ao serviço da ERSUC, Resiestrela, Resinorte, e Valorlis prestam serviço a 91 de municípios dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Vila Real e Viseu e servem uma população de mais de 2,3 milhões de habitantes.

Numa nota publicada na sua página de Facebook, o Município da Marinha Grande refere que apesar de a Valorlis ter "um plano de contingência bem delineado e em execução", existe o receio de que esta greve possa "prejudicar gravemente" esse plano e que não se consiga evitar a aglomeração de resíduos.

A autarquia marinhense apela, assim, aos munícipes para que não deixem os sacos com os resíduos na rua.