A prática de autocaravanismo é, para muitos, a oportunidade de passar férias em liberdade e desfrutar do melhor que a natureza oferece. A inexistência de horários a cumprir e a possibilidade de visitar vários locais são algumas das razões que convencem cada vez mais pessoas a “passear com a casa atrás”. O JMG deslocou-se à Praia da Vieira e esteve à conversa com alguns caravanistas que se encontram instalados junto ao rio.


Quem “anda com a casa às costas” não quer outra coisa e em Portugal é notório o crescimento da prática de autocaravanismo. Seja através de aluguer ou de compra, as autocaravanas, ou caravanas, estão a ganhar cada vez mais adeptos. Nuno Gil, de 65 anos, é natural da Figueira da Foz e começou a fazer autocaravanismo há apenas dois anos por influência de um familiar. “Não tinha qualquer hábito de campista, mas, influenciado por um familiar, acabei por comprar uma autocaravana e a verdade é que estou a gostar muito”.

Trabalhador por conta própria, numa empresa de transportes, nem sempre tem a disponibilidade que gostaria para usufruir da sua autocaravana. “Tenho pena de não ter mais vagar para passear. Muitas vezes estou de férias e tenho que regressar à Figueira para ir resolver alguns assuntos. Mas vou tentando arranjar uns fins de semana para conhecer Portugal com a minha mulher”. Até porque o facto de poderem pegar na autocaravana e deslocarem-se a qualquer ponto do país, e mesmo da Europa, é uma “sensação boa, de liberdade, uma vez que hoje paramos aqui, amanhã vamos ali, é ótimo”. Esta é já a terceira vez que Nuno vem para a Praia da Vieira e aquilo que mais gosta é “a praia e a comida, sobretudo o peixe”. Em relação ao parque junto ao rio onde vários caravanistas se alojam, considera como pontos negativos a “falta de manutenção e, além disso, a grande pressão junto dos caravanistas. Não podemos abrir um toldo, não podemos estar sentados em cadeiras junto à autocaravana, e acho que deviam facilitar um pouco mais, uma vez que os caravanistas também contribuem para a economia local”.

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