Árvores tombadas, outras que partiram com a força do vento, telhados que voaram, muros derrubados, vidraças partidas, sinais de trânsito ‘dobrados’, postes de eletricidade que vieram ao chão e estruturas metálicas que caíram são apenas alguns dos estragos verificados no concelho da Marinha Grande no último fim de semana devido à passagem da tempestade Leslie, que causou ainda um ferido ligeiro.

O rasto de destruição verificou-se sobretudo nas Praias de São Pedro de Moel e Vieira de Leiria, com danos em espaço público mas também em propriedade privada, como foi o caso dos apoios de praia no areal que sofreram avultados danos, com telhados e paredes em madeira completamente arrancados pelo vento. Olhando para todo o concelho, registaram-se ainda danos em escolas, na via pública, em jardins e equipamentos diversos.

Em nota de imprensa, emitida terça feira, a autarquia fez um balanço intercalar dos estragos dando conta de que colocou no terreno várias equipas, quer nos trabalhos de limpeza e remoção de escombros, como no levantamento dos estragos.

De acordo com a presidente da Câmara, Cidália Ferreira, “em parceria com Comando Territorial da GNR de Leiria, Comando Distrital de Operações de Socorro, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e as Juntas de Freguesia do nosso concelho, estamos a fazer um levantamento exaustivo de todas as situações, não só para as devolvermos à normalidade como também para, em estreita ligação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, percebermos quais as situações em que se poderá beneficiar de financiamentos públicos”, acrescentando que “embora os danos públicos sejam muitos e muito variados, estimamos que os prejuízos privados sejam superiores”.

Na mata verificou-se a queda de várias árvores e muitas partiram ao meio tal a violência do vento, situação que levou o ICNF a encerrar “algumas estradas florestais em zonas que não foram afetadas pelo incêndio de 2017, pelo risco eminente de queda de árvores”.

A autarca fez saber que “estamos totalmente solidários com as pessoas que sofreram perdas materiais durante esta tempestade e tudo faremos para os auxiliar na procura de soluções para os problemas”, tendo sido aprovado na última reunião do executivo, esta terça, dia 16, que os lesados pela intempérie vão, durante um mês, ficar isentos das licenças necessárias à reparação dos seus danos, nomeadamente com a ocupação de espaço público.

Esta secção do artigo está disponível apenas para os nossos assinantes. Por favor clique aqui para subscrever um plano para ver esta parte do artigo ou então leia o artigo completo na nossa edição em papel.