ESTATUTO EDITORIAL
Sendo o Jornal da Marinha Grande um órgão de comunicação social local, vocacionado para servir a comunidade do concelho da Marinha Grande e dos concelhos limítrofes, nomeadamente prestando informação sobre os vários domínios da vida social e colectiva, o seu estatuto editorial rege-se por parâmetros de deontologia e de ética inerentes ao serviço público que se propõe prestar.
O Jornal da Marinha Grande agirá sempre com rigor, isenção e objectividade, garantindo independência política, religiosa e económica.
O Jornal da Marinha Grande promoverá o pluralismo na informação.
O Jornal da Marinha Grande tratará em pé de igualdade, informações políticas e sindicais, credos religiosos e forças económicas.
O Jornal da Marinha Grande prestará a atenção devida aos aspectos recreativos e culturais apoiando-os, divulgando-os e promovendo-os.
O Jornal da Marinha Grande aposta numa informação diversificada, abrangendo os mais variados campos de actividade, correspondendo às motivações e interesses de um público plural.
O Jornal da Marinha Grande reconhece como seu único limite o espaço privado dos cidadãos e tem como limiar de existência a sua credibilidade pública.
O Jornal da Marinha Grande compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa-fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.
- Escrito Por: Redação
- Sociedade
- 06 maio 2021
Os membros do Observatório do Pinhal do Rei tomaram conhecimento no final de março do conteúdo de uma moção “Pela concretização urgente e eficaz da recuperação e valorização da Mata Nacional de Leiria”, aprovada pela Assembleia de Freguesia (AF) da Marinha Grande
O documento, apresentado pela CDU e aprovado por maioria na sessão de 29 de dezembro de 2020 da Assembleia de Freguesia, foi enviado aos especialistas via email pela autarquia marinhense.
Na moção, os deputados recordam os 700 anos de História da Mata Nacional de Leiria e a sua “importância identitária” para a Marinha Grande e as suas gentes, bem como os incêndios de outubro de 2017 que consumiram 86% da sua área florestal, apontando o dedo ao Estado pelo “progressivo desinvestimento” na gestão florestal, com o “desmantelamento das estruturas” e a “drástica redução de pessoal dos serviços do ministério da agricultura”, entre os quais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“Há intervenções e medidas, bem como um trabalho de planificação e investimento em meios humanos e técnicos, que já devia, há muito, estar em andamento. Já perdemos três anos que teriam sido preciosos para acautelar e preparar a recuperação e reflorestação desta mata nacional”, escrevem os deputados da AF da Marinha Grande, acrescentando que “muito está por fazer para garantir que a preservação dos solos e cursos de água, o combate às espécies invasoras e a reflorestação possam ser executadas segundo as melhores condições”.
O documento faz ainda referência aos valores já obtidos com a venda da madeira queimada, cerca de 13 milhões de euros, considerando que “é indispensável que esse dinheiro seja integralmente investido na Mata, não sendo aceitável que seja transferido para outros fins”.
Na moção é exigido que a propriedade e gestão do Pinhal se mantenham públicas, que o Governo concretize o plano de limpeza, preservação, reflorestação e reordenamento da mata, que se dê início ao processo de classificação da Mata Nacional de Leiria como Reserva da Biosfera da UNESCO, tendo em conta o seu valor histórico, social, cultural e natural, e, entre outros aspetos, “solicitar ao Governo a suspensão imediata da inclusão do Pinhal de Leiria no projecto Revive Natura, pelo risco acentuado de privatização deste património de todos os marinhenses e consequente desinvestimento e descaracterização do seu edificado”, a concretização do Museu Nacional da Floresta no concelho da Marinha Grande e o investimento no reforço da estrutura do ICNF.