Terminaram as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com um notável sucesso de organização, sem incidentes de maior e com centenas de milhares de Jovens a voltar às suas casas por esse mundo fora e em paz, felizes e a admirar este pequeno País no extremo da Europa e os portugueses em geral. O que não é pouca coisa, num planeta repleto de problemas e de lutas

 

Este balanço positivo está agora a ser feito pelas mais diversas instituições do Estado e da sociedade, nomeadamente na comunicação social, o que poderia servir como um factor de unidade nacional e uma base para algum entendimento político e de redução do clima de guerra permanente entre os partidos, porventura de forma a permitir desenhar uma estratégia de desenvolvimento há muito ausente. Porventura de forma a acalmar o clima de tensão existente, reduzir as causas das greves e fazer uma avaliação séria do atraso crescente de Portugal entre os países do nosso campeonato da União Europeia.

 

Infelizmente, o almoço organizado pelo primeiro-ministro para agradecer aqueles que contribuíram para o sucesso das JMJ, deixou de fora os autarcas de Lisboa, Loures, Cascais e Oeiras, que foram os que maior esforço, despesa e sucesso tiveram. António Costa e a grande família socialista não desistem de envenenar a vida política nacional e de dividir os portugueses. Até quando?

Henrique Neto

14-08-2023