A presidente da Câmara da Marinha Grande tem vindo a refletir sobre uma eventual recandidatura à presidência da autarquia. O JMG sabe que a decisão está tomada mas depende de um conjunto de condições, que se relacionam com a equipa que a acompanhará




O debate interno no PS local sobre os candidatos aos diversos órgãos autárquicos no concelho da Marinha Grande ainda não começou oficialmente, mas o tema já foi abordado informalmente. Depois de numa fase inicial terem sido identificadas várias possibilidades, nas últimas semanas o nome de Cidália Ferreira parece reunir um amplo consenso entre os militantes socialistas.

Há um pormenor que não é de somenos importância: os presidentes eleitos do PS têm a possibilidade de comunicar apenas a sua intenção de continuar e, a não ser que existam impedimentos, vão mesmo a votos.

Na Marinha Grande, a Concelhia liderada por Nelson Araújo, Chefe de Gabinete da presidente, apoia a recandidatura de Cidália Ferreira, bem como o partido a nível local e regional. Ora assim sendo, a única possibilidade de não existir uma recandidatura é a vontade da autarca, que ouvida pelo JMG optou por não falar sobre o assunto, pois é ainda cedo.

Neste quadro, fonte próxima de Cidália Ferreira garante que a decisão está tomada e aponta no sentido de ir a votos. Porém, para que tal aconteça têm que estar reunidas algumas condições. O nosso jornal sabe que a recandidatura da atual presidente estará condicionada a uma mudança da equipa que a acompanha. Célia Guerra deverá sair por vontade própria, já comunicada ao partido, e Carlos Caetano poderá seguir o mesmo caminho.

É, assim, muito provável que a lista socialista venha a sofrer alterações profundas e estas deverão ser negociadas entre a presidente e o partido. “A presidente terá sempre uma palavra a dizer na escolha do n.º 2 e n.º 3”, afirmou uma fonte socialista ao JMG. O 4.º da lista deverá ser da Moita sendo que entre os três primeiros da lista um será de Vieira de Leiria.

Note-se que este é um cenário em cima da mesa mas que não afasta de todo a possibilidade de a mesma equipa se voltar a apresentar ao eleitorado. Em política, por vezes, há reviravoltas épicas.

Relativamente ao timing da apresentação do cabeça de lista do PS, nunca será antes de abril, maio. Até lá vai manter-se o tabu em redor do nome de Cidália Ferreira e da sua equipa, que se apresentará para concorrer a mais um mandato na Câmara da Marinha Grande.