Miguel Freitas, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, esteve na última terça feira, 19 de dezembro, na Marinha Grande, para assistir à primeira ação de implementação de medidas de estabilização de emergência nos terrenos da Ribeira de Moel após os incêndios de 15 e 16 de outubro.

Em declarações aos jornalistas, Miguel Freitas realçou que esta primeira ação no terreno, de estabilização de emergência dos solos, marca o arranque de um conjunto de ações a desenvolver no Pinhal do Rei, garantindo que serão implementadas um total de seis ações, nos meses de janeiro e fevereiro, coordenadas entre o ICNF e a Câmara da Marinha Grande, com o envolvimento de cidadãos voluntários, e que vão consistir “na limpeza de um conjunto de talhões prioritários, na plantação de ripícolas e no controlo de infestantes”. O governante considerou tratar-se de ações “de baixo custo”, que não quantificou, acrescentando que decorrem dentro do orçamento do ICNF no que concerne ao aumento do número de meios técnicos e humanos necessários.

Segundo o Secretário de Estado das Florestas, a “principal preocupação” assenta no plano de corte do pinhal, que será apresentado no início de 2018, na Marinha Grande, anunciando que o mesmo deverá prolongar-se entre seis a oito meses. “Começaremos por cortar as árvores mais valiosas até às menos valiosas e que serão aproveitadas essencialmente para a estilha ou para serem usadas como biomassa. Essas podem ficar no terreno mais tempo, além de que não queremos que o corte tenha um forte impacto paisagístico e visual, pelo que teremos de fazer isto para que seja interiorizado, porque o que vai aqui acontecer vai ser um choque psicológico para a população da Marinha Grande”.

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