A presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande deu uma entrevista à Marinha TV, em que faz o balanço do primeiro ano de mandato. A autarca assumiu a surpresa pela eleição e mostrou-se comprometida com os fregueses. Abrir ao público o novo edifício, na antiga residência do Dr. Coelho dos Santos é um dos seus objetivos, mas há mais, designadamente na área social

 

A Junta adquiriu um edifício que será a sua nova sede, quando havia um projeto para requalificar as atuais instalações. Por que motivo?

Verificámos que o projeto que estava definido no executivo anterior já não se coadunava com as necessidades atuais dos serviços que a Junta presta à comunidade. Já não era uma solução. Então, surgiu a ideia de olhar para este edifício [antiga casa do Dr. Coelho dos Santos], que deve ser preservado. O que estava perspetivado eram 500 m2 e assim passamos para 854 m2 de área útil, mantendo o edifício que temos.

O novo edifício foi adquirido com o apoio da autarquia, por mais de 300 mil euros. Quanto vão custar as obras?

As obras perspetivam-se por 400 mil euros e passam por substituir o telhado e intervir no rés do chão, substituir janelas e estores. O edifício está em muito bom estado e vamos manter as divisões como estão. O Governo deverá abrir acesso a candidaturas a fundos comunitários às Juntas de Freguesia, no início do próximo ano. Queremos candidatar-nos a um projeto financiado a 85%.

E no remanescente, o orçamento da Junta é suficiente?

É suficiente. No entanto, acho que também há responsabilidades da autarquia para com as Juntas, até porque fez com as outras. Porque não fazer com esta que é a sede do concelho? Mas também porque ao prestarmos um bom serviço à comunidade, estamos a ajudar a Câmara. Estamos a trabalhar todos em conjunto e devemos também assumir despesas em conjunto.

Relativamente ao atual edifício, que utilidade vai ter quando a nova sede estiver a funcionar?

Não sei se estarei cá depois. Aquilo que acho é que a Junta deve estar ao serviço da comunidade e há um espólio enorme que a Junta, ao longo dos anos, tem adquirido, por compra ou por oferta, e que deve ser exposto. É a história da nossa comunidade. Aquele edifício será requalificado, para receber exposições, colóquios, para estar ao serviço da comunidade.

Ter a nova sede pronta foi um objetivo que traçou para este mandato, sem falta?

Não. O meu objetivo principal é servir a comunidade. E este objetivo é importante para que isso aconteça. É ter condições dignas para a comunidade ser servida, o melhor possível. E os funcionários/colaboradores também terem um espaço onde se sintam felizes porque só assim prestamos um bom serviço no dia-a-dia.

Assumiu a presidência da Junta há um ano. Que ideias trazia e o que encontrou?

Eu nunca pensei ser eleita Presidente. Não trazia tantas perspetivas, tenho de ser sincera e honesta. Foi uma surpresa para mim e para todos. Mas a partir do momento que assumi a minha função, servir a população é o mais importante para nós. Tenho o apoio dos meus colegas e do antigo executivo. Temos muito trabalho pela frente. Todos os objetivos que tenhamos serão sempre traçados para o nosso mandato e faltam 3 anos. Não queremos deixar nada para depois outras pessoas concluírem.

Quais foram as principais dificuldades que sentiu?

Como vinha de um mundo tecnologicamente evoluído, encontrei os serviços administrativos muito ultrapassados. Adquirimos um servidor online para podermos ir com os serviços da junta às coletividades. Houve uma reestruturação nos serviços administrativos, que ainda não está concluída. Falta-nos um contabilista. As leis estão a mudar diariamente e, a nível de finanças, é extremamente importante. Tivemos, também, que alterar os horários de atendimento ao público. Agora é das 9h às 18h, ininterruptamente. Uma grande diferença que notei prende-se com a morosidade dos procedimentos e com o poder de decisão. Enquanto patrão, diretor, tomamos a decisão, decidimos e avançamos. Aqui não. Mesmo como Presidente não posso decidir sozinha. Em muitas situações tenho de ouvir o Tribunal de Contas. É preciso ter calma, saber esperar.

Como é que tem gerido essa calma quando há tantas questões por resolver e que precisam de resposta rápida?

Não é fácil… Mas tenho de alguma forma tentado adaptar-me, assim como os funcionários. A minha vinda mudou todo o paradigma de funcionamento deles. Alterei horários e formas de trabalho. Também tenho ido ao encontro de algumas necessidades identificadas, nomeadamente calçado confortável. Estamos a trabalhar para a comunidade, mas também queremos ter os nossos colaboradores satisfeitos e a participarem nos nossos projetos.

Que feedback teve dos funcionários da Junta, perante as mudanças?

Numa primeira fase, ficaram um pouco insatisfeitos. Houve uma marcação, de alguma forma cerrada, no início, no cumprimento de horários, mas depois eles entenderam que para terem os seus direitos, têm de cumprir deveres. Também ir ao encontro das necessidades deles, como umas cadeiras confortáveis para quem está 7 horas sentado, andamos a substituir máquinas por outras mais leves, a bateria. Há uma série de coisas que nós estamos a ir ao encontro. Não é estalar os dedos e está tudo feito. Há muito trabalho para fazer. Tenho consciência disso. Não pode ser tudo feito num ano. Mas temos 3 anos ainda que nos faltam para fazer. Por outro lado, reforçámos as equipas, mais na base da integração social. 36% dos funcionários da Junta têm mais de 60 anos ou estão nessa faixa. Isso é uma preocupação. Temos de dar formação ao pessoal mais novo. Os ordenados são baixos (700 euros) comparativamente ao que é praticado na nossa concorrência direta, a indústria, onde o desemprego é quase nulo. O trabalho que aqui se pratica é difícil, é água, é lama, é lixo. É difícil motivar assim pessoas mais jovens. Encontrámos a solução na integração social. Temos há 5 anos um senhor da comunidade cigana, temos pessoas com dificuldades cognitivas, outra com surdez e vamos receber um invisual. Proporcionamos o seu crescimento/evolução e asseguramos os seus postos de trabalho, de uma forma digna. As Instituições Públicas têm essa responsabilidade e o nosso executivo também se orgulha bastante de estarmos a proporcionar isso. Já era uma prática, mas não com tanta quantidade.

Como é que correu o último ano no que se refere ao apoio à comunidade na área social?

Faço muitas reuniões com o GAP - Gabinete de Apoio Psicossocial e temos lista de espera de nutricionista e para psicologia. O que temos é insuficiente e vamos ter de encontrar uma solução. Neste momento, as pessoas procuram muito a ajuda da Junta de Freguesia e nós queremos estar, realmente, disponíveis para eles.

A Junta tem um projeto que pensa implementar no novo edifício direcionado às pessoas com menos condições. Do que se trata?

Por sentirmos que há realmente necessidades e penso que para o próximo ano se vai agravar, vamos abrir casas de banho com duches para quem não tem água quente em casa. Porque existe isso na nossa freguesia. Existem pessoas que não têm dinheiro para terem água quente em casa. Então ou não tomam banho ou têm mais dificuldade porque de Inverno tomar banho de água fria, não é fácil. Não vai ser completamente gratuito, não é esse o objetivo, porque as pessoas deixam de valorizar os serviços quando não têm, de alguma forma, de pagar por eles e sentir o peso da responsabilidade. Embora, se houver pessoas que sejam identificadas pelo Gabinete que realmente não têm condições de pagar é claro que não vão deixar de tomar banho.

Como está a correr a descentralização de serviços pelos lugares?

Eu sou dirigente associativa, com muito gosto e orgulho. Venho de uma identificação de uma necessidade de dar importância às associações nos seus lugares. Apercebi-me que o Pilado é muito longe da freguesia, com muita população e alguma muito envelhecida. Encontrámos uma solução 3 em 1: estar mais perto da população, voltar a dar importância à coletividade no lugar que ela ocupa, e proporcionar a todos os fregueses, com a descentralização, poderem tratar de tudo o que se trata na Junta, inclusive, uma reunião comigo, desde que haja marcação, a revalidação do cartão de cidadão, da carta de condução, o IRS, a prova de vida, o atestado de residência, a insuficiência económica. Todos os serviços podem ser tratados de uma única vez. Está a ser um sucesso esta iniciativa, que é pioneira no país. Assinalámos também S. Pedro de Moel, mas ainda estamos a perceber se vamos lá todas as semanas. Entretanto, vamos ter outro serviço: o SNS, que também vamos levar às coletividades e que permite a marcação de consultas e pedir receitas.

Como foi lidar com os pedidos de apoio dos dirigentes associativos e que respostas consegue ter dentro das limitações orçamentais da Junta?

Quando entrámos na Junta havia muito trabalho a fazer e tínhamos objetivos definidos, mas há que haver prioridades. Um dos objetivos também será definir um regulamento para o apoio às coletividades. No entanto, pensámos: “isto não é assim tão fácil e nós não vamos chegar a todo o lado”. Então esse objetivo ficou para depois. O critério foi seguir exatamente o que vinha sendo feito pelos executivos anteriores. As coletividades, nesse aspeto, têm contado com a Junta da mesma forma que nos anos anteriores. A prioridade é realmente ajudar as coletividades a prestarem um serviço extremamente importante à comunidade. Porque nós, em momento algum, nos conseguimos substituir àquilo que os Dirigentes Associativos fazem. O Governo ainda não entendeu a importância de um evento ser feito pelas coletividades. Suponhamos que é um evento que envolve 20 pessoas, não está a pagar a nenhuma delas, pelo contrário. Quer dizer que qualquer orçamento apresentado pelas Coletividades é muito mais barato, de certeza, do que se for feito e organizado pelas Instituições Públicas, enquanto o Dirigente Associativo é benévolo. Tenho o maior respeito até porque sou e venho de lá, com muito gosto. Os eventos que as coletividades fazem, qualquer um deles, fica mais barato do que se for uma instituição pública a fazê-lo. Para todas as coletividades é um bem-haja servir a comunidade e o propósito dela. E, portanto, a Junta só tem de apoiar.

Um dos seus objetivos para este mandato era atrair mais eventos para a Freguesia, mas temos de preservar os que já temos. Está-se a chegar a mais um mês de dezembro, vamos voltar a não ter FAG? A Junta pode apoiar a Associação de Casal Galego?

Já houve reuniões entre a Coletividade Casal Galego e a Câmara. O apoio que a Junta podia dar já o fez que foi começar a questionar, atempadamente, a Câmara como é que vai ser da FAG, das Marchas, que é outro evento. A Junta nunca tem um orçamento capaz de fazer face a uma despesa daquela natureza. Estaremos cá para apoiar, sim, mas a organização passa sempre pela Câmara e pela associação. Não posso dizer aquilo que oficialmente não sei, mas começa a ser muito difícil porque já estamos muito em cima e ainda não chegaram a um consenso dessa organização.

Acho que a FAG deve continuar na Marinha Grande, são 30 anos e a Junta estará, com certeza, sempre aberta para apoiar, mas não como entidade de promoção do evento porque não tem capacidade financeira para isso.

Uma das áreas em que a Junta de Freguesia tem tido intervenção é a parte cultural. Ficou alguma coisa por fazer neste primeiro ano?

Ficaram alguns eventos. Entrámos em outubro e tivemos que fazer o orçamento e logo a seguir organizar eleições. Ou seja, não houve tempo para organizar outros eventos. Depois, a reestruturação administrativa de serviços. E tem sido assim. Ficou por fazer a Feira do Livro e outras iniciativas. Queríamos fazer uma exposição que obrigasse a fazer um circuito pelos vários locais e que envolvesse o comércio. Não foi possível porque nos nossos serviços não temos ninguém vocacionado nesta área específica. Terá que ser adiado para o ano.

Quais serão as prioridades do próximo orçamento?

Estamos a perspetivar abrir uma rubrica para apoiar as famílias carenciadas na aquisição da botija do gás, e em outros apoios. Tudo tem que ser pensado na base da legalidade. Queremos fazer um projeto de aldeias seguras no lugar da Amieira, por ser a localidade, que, tirando o Pilado, estará mais isolada da Freguesia, e vamos ter a colaboração da Associação. Todos os nossos projetos vão estar sempre a envolver as associações porque achamos que é extremamente importante. Vamos ter uma psicóloga nesse projeto para fazer um rastreio da população mais envelhecida, e criar um projeto de visitar as pessoas, de perceber as suas necessidades, tudo na base da área social.

Há também um projeto ligado ao ambiente, o “Eco Freguesias”…

Trabalhar a sustentabilidade é aquilo que se perspetiva no futuro e candidatámo-nos a eco freguesia. Tínhamos dois anos para obter a bandeira e, à partida, já temos créditos suficientes para a obter ainda este ano, o que é sinal de que fizemos um bom trabalho e todos os colaboradores estão de parabéns. Fizemos ações de sensibilização na recolha dos lixos, ações de formação na área da sustentabilidade e estamos a fazer eventos e projetos com as escolas, na área da alimentação. E queremos fazer muito mais coisas.

A sustentabilidade também tem sido uma preocupação visível em pequenos trabalhos da Junta de Freguesia no uso de materiais alternativos…

Sim, todos os equipamentos que estamos a comprar já são a bateria e não a combustão, para reduzir a emissão de CO2. Ainda não temos capacidade para comprar carros elétricos porque não só não temos onde os carregar, mas também porque são demasiado caros para o nosso orçamento. Há muitos projetos, mas há um orçamento que tem limites. Estamos a fazer uma sondagem à comunidade para perceber o que é que a comunidade pretende, vamos ouvir os comerciantes para ir ao encontro de algumas necessidades já no próximo orçamento, e estamos a colaborar com a câmara na recolha de monos e dos lixos.

Nesse aspeto, o ICNF deu-nos os parabéns pelo trabalho nos parques de merendas, onde vamos despejar os lixos 3 vezes por semana em toda a mata. São 650 caixotes do lixo que despejamos 3 vezes por semana, são 230 kg de sacos de plástico de lixo por mês. Às vezes é preciso transmitir estes dados à população para terem essa ideia e saberem que as pessoas são as mesmas. As pessoas que vimos ali que muitas vezes estão sujas por inerência do trabalho que executam, para mim são tão importantes como a psicóloga ou a técnica ou a administrativa que está na Junta. Somos todos importantes nesta equipa e temos todos que trabalhar em equipa.

A Junta assume uma série de tarefas por delegação de competências da Câmara. Que tarefas são e que dificuldades tem havido?

Assumimos a limpeza urbana, pequenas reparações nas escolas do 1.º ciclo e Jardins de Infância, e a manutenção dos parques e jardins das escolas. Já propusemos à câmara fazer mais, por contratos administrativos, para intervir em pequenos buracos das estradas, poder adjudicar essas pequenas obras que nos serviços administrativos da Câmara exigem contratações públicas, mas que, felizmente, nas Juntas de Freguesia ainda não há essa necessidade. Há procedimentos certos a ter e isso nós não fugimos deles, mas não tão complexos como na Câmara. Esse é um dos desafios que lançámos à Câmara e ao Sr. Presidente. Gostaríamos de requalificar o parque Luís de Camões, que é lindíssimo, mas que na nossa opinião está subaproveitado. Já fizemos lá alguns eventos, mas não há espaço. Acho que temos ali um cenário fantástico para proporcionar eventos à noite, e durante o dia, também. Mas se calhar estar aberto ali um espaço já devidamente definido para uma feira, workshops, para as coletividades virem apresentar o que têm para dar à comunidade, porque nós somos riquíssimos nisso.

Por que não fazer uma semana do desporto onde cada dia é dinamizado por uma associação? Mas para isso temos de criar condições. Também queremos fazer um parque canino. Projetos é o que não nos falta.

Não há que ter confusão com o serviço da Junta ou da Câmara. Eu ouço as reuniões de câmara atentamente e quando ouço um freguês queixar-se lá, eu sei que é da minha responsabilidade, iremos atrás. Hoje estamos a fazer uma limpeza das ruas, em média, quatro vezes por ano, quando era feita duas vezes por ano. O nosso clima, como está, também não tem ajudado. Adquirimos uma máquina sem produtos químicos, mas vai demorar alguns anos até vermos os efeitos.

Outros equipamentos deveriam existir, temos que ir a um passo de cada vez e dar passos certos. Mas os serviços não se confundem, é preciso que a população entenda. Nós somos uma instituição de proximidade. Todos os que se dirigirem à Junta, os serviços se não forem da nossa responsabilidade nós encaminhamos para quem de direito.

Foi eleita pelo +MPM, que ganhou também a Câmara. Como têm sido as relações com o presidente e vereadores?

Como presidente de Junta, acho que eles estão sempre a fazer pouco. Por outro lado, compreendo que não têm só a freguesia da Marinha Grande apesar de ser 80% do concelho, mas, na realidade, vejo o trabalho que eles estão a fazer. E temos de dar também bons exemplos. A Câmara tem estado a fazer coisas que até aqui não estavam tão bem. Dou o exemplo da recolha de monos, que é feita no próprio dia ou no dia a seguir, no máximo 48h. O que eu noto é que a população tem muito o hábito de falar no café ou com o vizinho e esquece-se de informar quem de direito e quem tem de ir trabalhar. Isso é um apelo que eu deixo à população, façam chegar os pedidos a quem de direito. Todas as críticas desde que sejam construtivas são bem-vindas. Eu tento de alguma forma, responder a todas no mesmo dia. Nem sempre é possível. Mas acho que a câmara nesse aspeto está a fazer um bom trabalho. Há políticas internas na câmara que eles estão a tentar mudar, que ainda não são visíveis aos olhos da população. Porquê? Porque, durante uma média de 20 anos, houve muito trabalho que não foi feito, e deixou-se chegar a um caos. E, por isso, os munícipes disseram que estava um caos, “queremos diferente”. E esse diferente também leva o seu tempo a ser colmatado, a ser organizado, a arrumar a casa. E também eles têm esta dificuldade: contratar pessoas e técnicos para aqueles lugares. O meu relacionamento com eles mal seria se não fosse bom. Eu sou sempre exigente, com toda a gente sempre e comigo mesma. E, portanto, estou sempre a exigir mais.

O que aprendeu nos últimos meses e o que pensa mudar nos próximos 3 anos?

Cresci muito, porque é uma realidade totalmente diferente. Só o aprender a ter calma já é um crescimento enorme e mesmo assim, ainda, tenho alguma dificuldade.

O lidar com pessoas e conhecer melhor a nossa freguesia e ter hoje a perceção que ainda há pessoas a passar muito mal. Ainda há na nossa freguesia pessoas que não têm chão na casa. É uma pobreza escondida. Hoje tenho um conhecimento da freguesia muito diferente do que tinha. Isso enriqueceu-me enquanto pessoa da Marinha Grande e fez-me crescer e transmitir outros valores. E, depois, a parte de poder proporcionar uma integração social muito mais ativa, para mim é enriquecedor e é aqui que eu acho que a Junta de Freguesia tem um papel fundamental. Não é só limpar ruas, é estar aberta à comunidade. E isso é o que nós queremos melhorar ainda mais na Freguesia da Marinha Grande.