Em entrevista ao programa «Pontos de Vista» da RCM, coordenado por Carlos Carvalho, o presidente da Câmara, Paulo Vicente, falou da proximidade ao vereador Carlos Logrado, do seu futuro político, das Autárquicas de 2017 e do Plano Diretor Municipal, que está em revisão. Sobre o mercado e a piscina, só no próximo mandato.

Como vai gerir a sua relação com Carlos Logrado no próximo ano em que teremos eleições? Já pensou nisso? Admite, por exemplo, que o vereador do +Concelho possa fazer parte de uma lista encabeçada por si? Admite esse cenário ou não? Vocês não podem estar a trabalhar no PEM de manhã e à noite ser adversários…
E porque não? A democracia é isso mesmo. Não é por o engenheiro Carlos Logrado estar a trabalhar connosco e dar o seu contributo para este programa de eficiência que nós não temos as nossas divergências. Ele vê as coisas de determinada maneira e eu poderei ver os mesmos assuntos de outra maneira. Não vejo qualquer problema nisso.

O namoro está a correr bem ou têm havido arrufos?
Não há namoro nenhum, nós estamos a trabalhar. E no trabalho não há namoros. Nós trabalhamos com quem quer trabalhar connosco e acho que foram dadas as mesmas oportunidades a todos os senhores vereadores.

Se o PEM correr bem os louros serão seus ou serão do engenheiro Carlos Logrado?
Se o PEM correr bem, quem tirará os louros e os benefícios é a população do concelho da Marinha Grande.

O senhor presidente tem 25 pelouros. Não estará na altura de os distribuir, por exemplo com o engenheiro Carlos Logrado? 
O senhor vereador Carlos Logrado apresentou propostas e a sua disponibilidade para connosco as levar a bom-porto. Isto é que é colaborar. Todos os pelouros são do presidente e o presidente delega-os como os deleguei na senhora vereadora e vice-presidente Cidália Ferreira. Nenhum dos outros vereadores se mostrou disponível para colaborar. Por lei, o partido mais votado foi o PS, tem dois vereadores, a CDU tem dois vereadores e os outros tem um vereador e é assim que nos compete governar. Qualquer um de nós quer o melhor para o concelho. Agora se uns estão com atitude positiva e outros com atitude negativa, já com vista a 2017, isso é outro problema.

Leia a entrevista na integra na versão em papel do JMG.