Foram três os estudantes finalistas do ISDOM – Instituto Superior D. Dinis da Marinha Grande, do Curso de Engenharia de Produção Industrial, os vencedores da edição deste ano do Prémio Dr. Rocha e Silva, atribuído pela Gallo Vidro, no valor de 2.500 euros

 

O prémio foi entregue no Museu da fábrica, no passado dia 11 de maio, pelo presidente do conselho de administração da Gallo Vidro, Manuel Gallo, que realçou o desempenho do Dr. Rocha e Silva, antigo colaborador já falecido, e que desta forma é homenageado anualmente e lembrado “o exemplo cívico” que a todos deixou. Foi ainda elogiado o trabalho desenvolvido pelo ISDOM na formação de recursos humanos qualificados, bem como a ligação entre o Ensino Superior e a realidade e necessidades das empresas.

Já Cristina Simões agradeceu o gesto da Gallo Vidro, que todos os anos reconhece o mérito académico dos seus estudantes, bem como a importância da ligação entre o meio académico e industrial, enfatizando o esforço dos agora premiados para concluírem “com sucesso” a sua formação académica.

A diretora do ISDOM congratulou-se ainda pela recente aprovação do primeiro Mestrado que o Instituto vai poder ministrar, já no próximo ano letivo, em Engenharia e Gestão Tecnológica dos Sistemas de Produção, um “curso único no país” e que permitirá aos recém-licenciados prosseguirem estudos superiores no concelho da Marinha Grande para obtenção do grau de Mestre.

Quanto aos premiados, foram eles: Tiago Oliveira, 27 anos, da Caranguejeira e a trabalhar como técnico de bancada na Tecnimoplás, matriculou-se no curso para “saber mais e consolidar conhecimentos”, mostrou-se “orgulhoso” pela conclusão da licenciatura com mérito, lembrando as dificuldades de conciliar vida pessoal, profissional e académica; Artur Oliveira, 26 anos, da Mata Mourisca e a trabalhar como projetista na HRV, também sentiu necessidade de expandir conhecimentos e optou pelo curso de Engenharia como complemento ao TESP de projeto de moldes, ficou “surpreso” com o prémio; e Joel Robalo, 33 anos, da Marinha Grande, trabalha na Crisal há 10 anos no controlo de moldes e prosseguiu estudos para poder “evoluir” profissionalmente, considerou que o prémio “veio como reconhecimento pelos muitos sacrifícios feitos nestes 3 anos”. Quanto ao futuro, todos admitiram ao JMG que querem continuar a estudar, muito provavelmente tirar um mestrado e o ISDOM será uma opção a ter em conta já a partir do próximo ano letivo.

Na ocasião, que contou com a presença do presidente do Grupo Vidrala, Carlos Delclaux, foi ainda homenageado o colaborador José Mendes, pelos 25 anos de trabalho na empresa. Ao JMG, deu conta das “mudanças abismais” que têm ocorrido ao longo destes anos para acompanhar a evolução tecnológica e que vê como “desafios” que o motivam “a fazer mais e melhor”. Com esse objetivo, matriculou-se no ISDOM onde frequenta o Curso de Engenharia e Gestão da Produção de Moldes para “poder evoluir e chegar mais longe”.