Não. É a resposta da população da Moita e de várias entidades do concelho da Marinha Grande perante a possibilidade de se verificar na Freguesia a prospeção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e argilas especiais, na zona da Almoinha Velha

 

A população respondeu à chamada e compareceu na tarde do último sábado, dia 6 de julho, junto ao Largo da Capela da Moita, onde decorreu uma sessão pública de esclarecimentos sobre o assunto.

 

Na ocasião, quer o presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, como o presidente da Junta da Moita, Franklin Ventura, deram conta da sua união “para dizer não à prospeção e exploração das areias e argilas”, tendo o autarca daquela Freguesia apelado aos habitantes e às entidades locais que se unam na defesa do bem-estar e saúde da população.

 

Na reunião intervieram ainda o presidente da Assembleia Municipal da Marinha Grande, Aníbal Curto Ribeiro, os vereadores Alexandra Dengucho e António Fragoso, bem como Pedro Miguel Cunha, tesoureiro da Junta da Moita, que também manifestaram a sua discordância com a possibilidade da referida exploração vir a ser uma realidade.

 

Para além da sessão de esclarecimentos, que tornou pública e unânime a vontade das entidades do concelho e da população em dizer não à prospeção, foi sugerido que esta posição possa ser registada por cada cidadão que assim o deseje no portal Participa, onde decorre o processo de consulta pública (que terminou dia 9 de julho), para posterior apreciação das observações e sugestões ali apresentadas.