Um buraco de dimensões consideráveis está a inviabilizar a utilização de uma das salas de aula destinadas aos alunos do 1.º ano da Escola Básica do 1.º Ciclo João Beare, na Embra

 

Segundo foi possível apurar, uma funcionária terá ficado com um pé preso no piso flutuante, que cedeu na última segunda feira, 18 de março, deixando a descoberto o soalho antigo, em madeira “podre”, bem como uma caixa de ar que terá cerca de um metro de profundidade.

A situação causou “grande preocupação” numa encarregada de educação que alerta, por um lado, para a questão de saúde pública derivada da existência de “tábuas podres e com fungos”, e, por outro, questiona que garantias têm os pais “de que os seus filhos estão em segurança” no estabelecimento de ensino, que é frequentado por cerca de 270 crianças, do pré-escolar e 1.º ciclo.

Refira-se que esta não é uma situação inédita, já que há cerca de um ano uma docente terá também ficado com o pé preso no piso de uma das salas.

Câmara vai intervir “de imediato”

Contactado pelo JMG, o vereador João Brito informou que está a par da situação e que a câmara vai intervir já na próxima semana, durante o período de interrupção letiva, com “caráter de urgência”.

O autarca explicou que o piso terá abatido como “consequência dos sucessivos remendos” que têm vindo a ser feitos no pavimento, tapando a caixa de ar que, “após mais um inverno, se degradou ainda mais”.

 

João Brito disse ao nosso jornal que já foi feito um levantamento da situação nas outras salas, que também carecem de intervenção profunda, com retirada de todo o piso danificado, construção de nova caixa de ar e colocação de novo soalho.

 

Os trabalhos vão decorrer, no entanto, de forma faseada, fez saber o autarca que garantiu que a sala em questão, e cuja utilização está neste momento inviabilizada, será “intervencionada já na próxima semana, com caráter de urgência”.