No primeiro semestre deste ano, o Contrato Local de Desenvolvimento Social 4.ª Geração Marinha Social, integrou nas suas atividades 1.277 destinatários. O projeto, desenvolvido pela ADESER II, tem como principal objetivo “promover a inclusão social e respetiva auto-organização dos grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social”



Segundo a instituição, em causa está a resposta “às mais recentes necessidades sociais do concelho”, de que são exemplo “as questões associadas à violência doméstica, quer na perspetiva da vítima, que na proteção e acompanhamento dos menores envolvidos”, mas também “prevenir e agir nas questões da adolescência através de um trabalho direcionado para a violência no namoro”, e ainda em questões “de igualdade de género e inclusão social de pessoas vítimas de discriminação, que as colocam em situação de vulnerabilidade e fragilidade social”.

Entre 30 de dezembro de 2021 e 30 de junho de 2022, foram integrados nas diversas atividades do CLDS 4G 1.277 destinatários, dos quais 54 são empresas e/ou associações. Dos envolvidos, 72% (892) pertencem à Freguesia da Marinha Grande, 20 são de Vieira de Leiria e 26 da Moita. A maioria dos destinatários são de nacionalidade portuguesa (1.038) mas também foram apoiados cidadãos oriundos do Brasil (82), da Índia (36), de Cabo Verde (18), de Angola (11), e, entre outros países, da Letónia, Paquistão e Inglaterra.

Dos 1.223 destinatários individuais, a maior fatia é do sexo feminino. Do total, há 40% que estão empregados, 24% desempregados e 35% constam como inativos (estudantes, reformados e domésticas).

Quanto a grupos etários, nos primeiros seis meses do ano, o CLDS 4G apoiou maioritariamente pessoas entre os 25 e os 65 anos (741), e com menos de 12 anos havia 143 pessoas. Na faixa 13-18 foram apoiadas 87 pessoas, entre os 19-24 eram 92 os destinatários, e com mais de 66 anos foram integradas no projeto 84 pessoas.

No âmbito do projeto foram apoiadas a nível psicossocial 28 pessoas vítimas de violência doméstica, 110 desempregados foram ajudados a procurar emprego, e 498 pessoas residentes no concelho a viver situações de crise, ao nível da sua auto-organização biopsicossocial, também foram apoiadas. Neste período, o projeto apoiou 138 cidadãos em situação de isolamento e exclusão social, e ajudou outras 178 pessoas no contacto com diversas instituições públicas.