No âmbito da operação policial nacional, designada "Portugal + Seguro 2023", o Comando Distrital de Leiria da PSP levou a efeito, nos dias 25 e 26 de novembro, uma operação de fiscalização em locais e estabelecimentos de diversão noturna, fiscalização rodoviária, de armas e explosivos, e do consumo e venda de estupefacientes e substâncias psicotrópicas

 

Prevenir a criminalidade violenta e grave ou organizada, e aumentar o sentimento de segurança, no contexto de diversão noturna, foram os objetivos da operação.

segundo a PSP, foram mobilizadas várias valências policiais, nomeadamente investigação criminal, fiscalização policial, trânsito, patrulha e intervenção rápida, tendo sido detidos 4 homens, com idades entre os 24 e os 42 anos, pelo crime de condução sob o efeito do álcool, e detetadas outras 17 infrações no âmbito da legislação rodoviária, das quais se destacam 4 por condução sob a influência de álcool (contraordenação muito grave), 3 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 1 por falta de inspeção periódica obrigatória.

Foram elaborados 14 autos de contraordenação por infrações no âmbito do regime jurídico da segurança privada e do diploma que estabelece as medidas de segurança obrigatórias em estabelecimentos de restauração ou de bebidas que disponham de espaços ou salas destinados a dança, ou onde habitualmente se dance, assim como no âmbito do regime geral de gestão de resíduos.

Um dos estabelecimentos fiscalizados, situado nas Caldas da Rainha, foi encerrado provisoriamente devido à inexistência de segurança porteiro no controlo de acessos; inexistência de equipamento de deteção de armas, objetos, engenhos, e incumprimento de requisitos técnicos obrigatórios do sistema CCTV.

Com esta operação, o Comando Distrital de Leiria “acredita ter reforçado a tranquilidade pública da comunidade residente e que diariamente protege”, garantindo que manterá “especial atenção” a fenómenos de criminalidade violenta e grave que afetam a segurança dos cidadãos.

As autoridades apelam, ainda, à população para a necessidade de comunicação e participação “de quaisquer atitudes e comportamentos que considerem suspeitos, pois será um forte contributo para o combate ao crime de modo mais eficaz e, assim, incriminar os seus responsáveis”.

Foto: PSP